quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A falta de líderes justos e honestos afeta as pessoas.

Por Waleska Farias. Quando decidi investigar o perfil comportamental de alguns lideres bem sucedidos, a primeira evidência encontrou respaldo na natureza humana. Caráter, honestidade, valores que alicerçam a credibilidade da relação líder/colaborador e sustentam a realidade de que um líder empático às demandas sutis dos seus liderados é reconhecido como bem sucedido na sua missão de liderar pessoas. Como contra fatos e dados não há argumentos, isso nos leva a crer que tratar bem as pessoas tornou-se um excelente negócio para aqueles que optam por alavancar a carreira liderando pessoas. E que fique claro: liderar pessoas, sim, é uma opção e sugere consequências. Falando em “natureza humana”, o fato é que iniciamos a história no “ser”, depois enveredamos pelo “ter” e, frente às circunstancias, estamos agora voltando, gradativamente, ao ser para resgatar alguns valores e princípios que por descuido (?) fugiu ao conceito de sucesso das relações profissionais. Mas, o que é essência, se faz por sê-lo crucial, por não poder inexistir e nessa condição precisa ser retomado. Com base nos atendimentos de coaching, mentoring, resultado de testes e pesquisas dediquei-me a discorrer sobre a essencialidade da liderança humanizada no livro “O Líder Integral”* (FARIAS, Waleska. O Líder Integral: porque o bom ser humano precede o bom líder, São Paulo, Integrare Editora, 2014) como referencial de melhoria das relações de trabaho. Em novembro de 2014 em parceria com a LeadPix Survey* decidimos realizar uma pesquisa que reafirmasse a vertente trabalhada no livro, ilustrando a necessidade dos líderes compreenderem as pessoas antes de dispor-se a liderá-las. Afinal, a liderança não pode ser tomada apenas como critério de ascenção na carreira e envolve responsabilidades as quais um gestor de pessoas não pode furtar-se de exercê-las. A pesquisa considerou como base 3.154 entrevistas efetuadas no período de 03/11/2014 a 10/11/2014, onde aproximadamente 89% dos profissionais entrevistados tinham entre 25 e 59 anos, de classes e níveis hierárquicos diversos, distribuídos nas seguintes regiões e proporções: sudeste (52%), nordeste (19%), sul (14%) e 15% entre as regiões norte e centro oeste. 80,1% trabalhavam em empresas públicas e privadas e 14,7% eram autônomos.   A pesquisa apontou “honesto e justo” em mais de 50% das citações como fator de maior relevância nas características positivas no perfil do líder. Autoritário e Arrogante representam 44% das respostas. O resultado, em linha com o fundamento da “Liderança Integral”, reafirma a importância da prática dos aspectos subjetivos da liderança no entendimento de que um bom líder, precisa, antes de tudo, ser um bom ser humano, como princípio de sustentabilidade das relações de trabalho. Se o excesso de arrogância e autorismo somada à falta de honestidade afeta as pessoas, a pergunta que não pode ficar sem resposta é: Quanto vale um líder justo e honesto no mercado corporativo? Waleska Farias. Coaching, Carreira e Imagem. http://www.waleskafarias.com/artigos-view.php?id=165#sthash.1MjHmC3O.dpuf

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