quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Observatório de Favelas.

EU QUERO É BOTAR MEU BLOCO NA RUA: Depois de uma acirrada disputa eleitoral, com uma votação apertada para um novo mandato da presidenta Dilma, entramos em novembro. O mês da consciência negra muito tem para nos falar, ensinar e mobilizar. A disputa eleitoral que acabamos de viver apresentou graus de intolerâncias e de desrespeitos que estão crescendo no país. Articular conhecimentos, práticas e projetos para avançarmos em direção a uma cidade mais humana, com direitos garantidos e ampliados e com mais participação, se torna prioridade neste momento. Nesse sentido, a história do povo negro tem muito a nos ensinar: as conquistas de direitos, a valorização e reconhecimento de suas culturas e práticas são fruto de muita organização e de um histórico movimento por resistência. O racismo estrutural que ainda impregna a sociedade brasileira, com muito peso cultural na sociedade civil e ainda predominante nas ações do Estado, precisa ser enfrentado e superado no novo século. Isso significa, em linhas gerais, ampliar a formulação de políticas públicas positivas, como a das cotas raciais, quanto acumular outra cultura sustentada no respeito à diferença e na solidariedade.Saiba mais em (http://observatoriodefavelas.org.br/noticias-analises/eu-quero-e-botar-meu-bloco-na-rua/).
SUSTENTABILIDADE POLÍTICA NA ERA DO CROWDFUNDING: Por: Alan Miranda e Addara Macedo (alan@observatoriodefavelas.org.br e addara@observatoriodefavelas.org.br). Foto: Davi Marcos / Observatório de Favelas Há cerca de quatro anos, o financiamento coletivo ganhou espaço no Brasil. Conhecido também pelo nome de batismo, “crowdfunding”, a ação consiste na captação de recursos, através da rede, para iniciativas de interesse coletivo. Projetos semelhantes já existiam no Brasil há mais tempo, como o Teleton e o Criança Esperança, mas atualmente, com o advento das plataformas virtuais de financiamento coletivo no país, as campanhas assumem um caráter mais plural, participativo e inovador. Nesse novo modelo de “vaquinha online”, o financiamento de shows e discos foi uma das primeiras experiências que deram certo. A partir daí, surgiram novas iniciativas voltadas também para ações de cunho social, econômico e ambiental. Um dos sites brasileiros mais atuantes no segmento é o Benfeitoria, que em três anos de plataforma já mobilizou recursos para cerca de 161 projetos de impacto coletivo. Grosso modo, é um empreendimento social que desenvolve conteúdos e ferramentas para estimular pessoas e instituições a fazerem parte de projetos transformadores, de forma simples e lúdica. Nesse breve período de existência, a Benfeitoria deu origem a experiências inovadoras, como o Recorrente, que no dia 30 de outubro completou um mês de existência.Saiba mais em (http://observatoriodefavelas.org.br/noticias-analises/sustentabilidade-politica-na-era-do-crowdfunding/).

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