sexta-feira, 10 de abril de 2015

Cultura: quem é quem?

Como bem sabemos, é depois do carnaval que o ano começa, e na área da cultura não poderia ser diferente. Então agora que 2015 efetivamente começou e a reeleição de nossa querida/odiada presidenta tomou forma, o que muda e o que se mantém na área da cultura? A proposta desse post é resumir de forma bem breve, só pra quem ainda não sabe se informar, sobre quem está à frente dos principais órgãos culturais brasileiros. Vamos lá: Ministério da Cultura: O principal interesse do povo e uma área que se tornou alvo de muita confusão nos últimos tempos. Desde o pedido de demissão da Marta Suplicy em novembro do ano passado, Ana Cristina da Cunha Wanzeler tinha assumido interinamente a pasta e agora finalmente a promessa se cumpriu, o sociólogo Juca Ferreira, ex-secretário municipal de Cultura de São Paulo e ex-ministro da Cultura de 2008 a 2010 retomou a pasta (como tantos profissionais da área há muito pediam). IPHAN: Nossa adorada (e mais conhecida) autarquia vinculada ao Ministério da Cultura não deve mudar muito nos próximos anos. No último dia 6, a arquiteta e urbanista Jurema Machado iniciou oficialmente seu segundo mandato na presidência do instituto. IBRAM Nossa segunda autarquia mais conhecida também passou por mudanças (como quase tudo quando muda o ministro). Carlos Roberto Ferreira Brandão foi nomeado como presidente do Instituto Brasileiro de Museus. Formado em Biologia, Brandão já dirigiu o Museu de Zoologia da USP (2001 a 2005) e foi membro suplente do Conselho Nacional de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, entre outros. FUNARTE Também esse ano, o filósofo e escritor Francisco Bosco foi empossado na presidência da Fundação Nacional de Artes (Funarte) pelo ministro da Cultura (Juca Ferreira). A Funarte talvez seja um dos setores mais críticos da cultura atualmente. Recém saída de uma greve, com seus recursos financeiros drasticamente reduzidos, resultados de editais já realizados atrasados e nenhum aberto há algum tempo, Bosco vem para tentar devolver o prestígio e a relevância perdidos (novas políticas públicas mesmo só devem ser implantadas a partir de 2016). ANCINE: Para não dizer que esqueci, a ANCINE é gerida por uma Diretoria Colegiada que segue a mesma há um bom tempo já, nada de novo esse ano. . É isso, agora é torcer para que as coisas melhorem.
Sarah Mirailh: Produtora Cultural formada pela Universidade Federal Fluminense, com passagem pelo curso de História e Ciências da Música na Universidad Salamanca (Espanha), atua principalmente na área de teatro musical. Copyright © 2015 Radar da Produção. Acesso em http://blog.radardaproducao.com.br/procult/10536/cultura-quem-e-quem/

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