quinta-feira, 24 de abril de 2014

Notícias do ISEC!

A PATA DO ELEFANTE Por João Oliveira. Todos sabem como é grande e pesado um elefante e como ele se movimenta de forma lenta. Este animal quase não tem predadores, justamente por conta de seu tamanho e, mesmo assim, corre risco de extinção em função da ação do homem em busca de suas presas valiosas. Claro que você também deve conhecer a girafa. Um animal esguio e de grande agilidade em se movimentar pelas savanas podendo atingir até 60 Km/h quando em fuga. Já os elefantes não passam de 40 Km/h, quase igual a um pinguim que chega aos 37 km/h. Nosso foco é justamente no lento andar para sair de dificuldades. O elefante, com suas patas largas, mesmo sendo muito pesado, consegue caminhar sobre áreas lamacentas durante o período de chuvas na África, ele não afunda porque a área de contato de suas patas cria uma enorme resistência e, por causa disso, consegue atravessar regiões pantanosas. O mesmo não acontece com a girafa que pesa bem menos que o elefante, mas possui as pernas finas e os pés, em contato com a lama, afundam atolando o pobre animal. A girafa evita os pântanos, pois sabe que irá afundar e, pode até mesmo morrer, pois presa ao solo se torna uma vítima fácil dos leões, seus predadores naturais. Olhando esse quadro podemos pensar como às vezes o que podemos julgar como limitante, pode se tornar útil em determinadas situações difíceis de serem enfrentadas. Justamente o tamanho das patas é o que dificulta a movimentação dos elefantes. O seu passo tem de ser largo o bastante para permitir retirar toda planta do pé do chão e para isso é necessário um grande esforço que consome muita energia deste animal. Assim, em tempos de estiagem eles podem ser vistos tomando conta de suas áreas de alimentação onde estão os arbustos mais verdes da savana. Divididos entre machos e fêmeas (só se juntam para acasalar) não possuem pressa para nada. E mesmo durante os períodos de chuvas ainda mantém o mesmo porte e segurança atravessando lamaçais em busca de novas pastagens. Diante das dificuldades que enfrentamos diariamente podemos agir como a girafa que se atola quando tenta aplicar movimentos rápidos em busca de uma saída ou, ser como o paquiderme dessa história, que continua seu lento e firme caminhar seguindo a direção desejada sem tentativas desesperada de fuga da situação. É certo pensar que a natureza nos faz diferentes um dos outros e, mesmo com toda administração dos movimentos, seria impossível para a girafa transpor este obstáculo. Sim, isto é correto! Assim o plano original de percurso, sabedor de suas dificuldades de locomoção em terreno pantanoso, deveria ser outro. Pense assim: sei de minhas capacidades e limitações por isso devo escolher um caminho por onde posso caminhar sem atolar nas dificuldades naturais impostas pela “minha” natureza neste momento. As competências técnicas e comportamentais, de cada um de nós, podem ser alteradas por treinamentos, cursos, experiência de vida... e tantas outras formas de desenvolver capacidade em nossa estrutura de ser. Desta forma, mesmo nascendo com “pés de girafa”, o ser humano pode se transformar no que quiser, desde que dedique-se a um projeto e tenha claro um caminho à seguir. Não adianta se preparar para um percurso desconhecido. Criar patas de elefante para caminhar no asfalto pode não ser a melhor ideia. As barreiras são inúmeras da mesma forma que os destinos que podemos imaginar para nós. Tenha um trajeto definido, estude o terreno e crie suas patas... ou asas, se for o caso. Fonte: Professor João Oliveira>>> ISEC: http://www.isec.psc.br QUE SORTE!
Por João Oliveira É comum ouvir por aí o quanto teve de sorte na vida não é? As pessoas dizem que o outro tem sorte como se fosse uma justificativa para o sucesso sem levar em consideração todo esforço e comprometimento investido ao longo do tempo. Assim a sorte (que parece faltar para alguns) se torna o único meio possível de alcançar algum objetivo na vida. Numa tentativa em normatizar a possibilidade de encontrar a sorte, tornando-a possível para qualquer um que siga o protocolo, trago aqui a forma como construí a minha sorte em particular. Em primeiro lugar é necessário um “S”, sim a sorte começa com “S”! Olhei em minha volta e só vi muitas cobras me cercando, espécimes perigosos que rondam silenciosamente a vítima esperando o melhor momento para dar o golpe fatal. Me livrei de todas de uma única vez e fiquei com uma, empalhada, como símbolo necessário para jamais permitir, outra vez, de me aproximar destas criaturas rastejantes. Estava começando a construir minha sorte: já tinha o “S” no formato da cobra empalhada. Agora, a busca era pelo “O” e, como era de se esperar, não foi nada fácil chegar à conclusão que para se ter sorte é preciso rebolar muito na vida. Um bom instrumento para manter o rebolado é o bambolê. Melhor ainda! O bambolê é um “O” deitado! Assunto resolvido então! Agora a busca é pelo “R”, afinal essa sorte tem de ficar pronta até o final desse texto. Andando pelas ruas vi uma placa de preços, em um restaurante, que são alterados tapando pedaços de um número oito em branco. Claro que você já deve ter visto algo semelhante, são vários números “8” que, quando tapamos alguns pedacinhos, podemos formar qualquer outro número. A ligação estava pronta, afinal é necessário dinheiro no meio da sorte e, sabendo tapar os buracos certos eu conseguiria fazer um “R” com a simbologia numérica. Esse esforço todo me colocou em meio a um grande sacrifício, uma verdadeira cruz que eu transportava todos os dias por onde ia. Um dia estava parado e vi a sombra da cruz no chão, lembrei que precisava do “T” após o “R”, subi na cruz com um serrote e pronto: já estava diante do “T”. Agora, mais tranquilo, faltava apenas uma única letra para a sorte ficar completa. Nenhuma dessas etapas foi fácil. Olhando agora para tudo que passei até ouvir a frase: - “Como você é uma pessoa de sorte!”, me deixa até um pouco cansado. Verdade é que todos que alcançam resultados passam por momentos parecidos ou até piores. Não existe sorte pronta, a vida não é um lançar de dados que, hora ou outra, acaba caindo nos números certos. Fazer projetos e acreditar neles, criar estratégias e colocar em prática formam a base clássica de qualquer início. Ninguém fala dos dias que choveu e inundou toda a rua, ou quando você ficou gripado e não pode participar daquela reunião importante. Todos estes momentos juntos de esforço, perdas, ganhos, sofrimento e alegrias fazem parte da estrutura que, quando percebida pelo outro, alheio aos pormenores, só vê o resultado pronto. Provavelmente, pensa ele, fruto de uma baita sorte. Como construir você já tem ideia. Resta saber se terá compromisso consigo mesmo em busca de seu sucesso pessoal. Também é bom lembrar que, ao observar alguém colhendo os frutos, consequência do investimento de tempo na vida, não menospreze afirmando que é resultado do acaso. Até para se ter sorte é necessário trabalho. Claro que muitos já perceberam que faltava uma última letra para eu terminar de construir a minha sorte. Sim! Eu consegui e, acredite, não precisei tirar “E” de você. Fonte: Prof.Ms. João Oliveira (ISEC News).

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