quarta-feira, 17 de abril de 2013

Formação de Escritores: Pós-Graduação.

(para melhor visualização clique na imagem) Panorama da Literatura: Professores do ISE Vera Cruz e convidados tratam de obras fundamentais da literatura em cinco encontros ao longo do primeiro semestre de 2013. Convites: R$ 30,00 (avulsos) e R$ 100,00 (pacote para as cinco aulas). Horário: das 19 às 22h Local: Rua Baumann, 73 - Vila Leopoldina - São Paulo. Programação: 25/04 – 5a feira. Odisseia, Ilíada e Eneida, por Alexandre Hasegawa: As duas obras de Homero, Ilíada e Odisseia, fundam a literatura ocidental. A Eneida, de Virgílio, reclama a filiação história e de estilo para a Europa e o Império Romano. As três obras compõem um panorama atemporal da relação entre guerra e paz, vida e morte, subjetividade e pragmatismo estabelecendo os princípios de verossimilhança, realismo e a existência do herói em toda a literatura que se diz herdada dos clássicos. A leitura e o estudo dessas obras nos obriga a meditar sobre o que constitui um clássico e provocam o questionamento do lugar da literatura brasileira dentro do universo ocidental, ontem e hoje. Ilíada. Tradução de Frederico Lourenço. Editora Penguin Companhia das Letras, 2013. Odisseia. Tradução de Frederico Lourenço. Editora Penguin Companhia das Letras, 2011. Eneida. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Editora Montanha, Lisboa, 1981. Eneida. Tradução de José Victorino Barreto Feio e José Maria da Costa e Silva. Editora Martins Fontes, 2004. 13/05 – 2a feira: Carlos Drummond de Andrade, por Carlos Pires. Drummond é um escritor complexo que refaz praticamente a cada obra sua poética. Olharemos seus dois primeiros livros, geralmente considerados de uma mesma fase do autor, para pensar as diferenças entre eles e a maneira particular como apresentam, por assim dizer, as dificuldades de se estabelecer uma lírica moderna no país em diálogo crítico com o modernismo brasileiro. Carlos Drummond de Andrade. Nova Reunião - 23 livros de poesia, v.1, Editora Best Bolso. 03/06 – 2a feira: Dom Quixote, por Cláudio Bazzoni. Dom Quixote é a obra criadora do gênero romance na Espanha do século 15 e estabelece uma linhagem rica que se desdobra até os dias atuais em toda a literatura ibérica, com influências nas demais literaturas mundiais. É preciso entender como Miguel de Cervantes partiu da tradição das literaturas de cavalaria, que por sua vez têm sua origem nas histórias clássicas, para criar uma identidade subjetiva que funda um universo de possibilidades literárias. Dom Quixote. Tradução de Sérgio Molina. Editora 34. 10/06 – 2a feira: À sombra das raparigas em flor, por José Carlos Souza. Considerando conceitos da crítica genética, a ideia é problematizar as instâncias do herói, do personagem, do narrador e do escritor que determinam a elaboração da escritura e o lugar privilegiado que ocupa o leitor diante do texto. Como resultado desse percurso, considerar a idéia de Balbertinec como um recorte de leitura que, articulando dois signos marcantes deste volume da Recherche - Albertine e Balbec -, permite prever aspectos singulares do processo de criação do narrador, onde o leitor da Recherche apreende um novo sentido de literatura. À sombra das raparigas em flor. De Marcel Proust. Tradução de Mario Quintana. Editora Globo. 01/07 – 2a feira: Ulysses, por Ricardo Lísias. O encontro pretende discutir o romance Ulysses, de James Joyce, a partir de um duplo olhar: de um lado, iremos analisar a estrutura interna da obra, contemplando sua forma romanesca, a relação entre os capítulos, a constituição das personagens e as diversas estratégias narrativas; por outro lado, pretendemos refletir, a partir do livro, sobre determinadas tendências da literatura do século XX e XXI, sobretudo no que diz respeito às noções de “consciência estética” e “projeto literário”. Ulysses. Tradução de Caetano W. Galindo. Editora Companhia das Letras. Ulisses. Tradução de Bernardina da Silveira Pinheiro. Editora Alfaguara. Sobre os professores: Alexandre Hasegawa é mestre em Letras Clássicas (USP - 2005) e doutor em Letras Clássicas (USP - 2010), com estágio de pesquisa (agosto/08 a julho/09) na Università degli Studi di Roma "La Sapienza", mediante bolsa CAPES (PDEE). É professor do curso de graduação em Letras da Universidade de São Paulo e membro do Classics Research Seminar, ligado à Università degli Studi di Roma "La Sapienza", e ao VerVe (Verbum Vertere): grupo de pesquisa sobre poética e tradução de textos latinos e gregos, cadastrado no CNPq. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Línguas e Literaturas Clássicas, atuando principalmente nos seguintes temas: gêneros poéticos, bucólica, iambo/epodo, lírica, organização de livros poéticos e tradução. Carlos Pires é mestre e doutorando em Letras pela USP e autor do livro (no prelo) “Frio tropical: tropicalismo e canção popular”. Cláudio Bazzoni é doutor em Letras (Língua Espanhola e Lit. Espanhola e Hispano-Americana) pela Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é professor de língua portuguesa e coordenador do ensino médio do Curso Supletivo do Colégio Santa Cruz. É consultor de Língua Portuguesa, formador de professores da rede municipal de ensino - SP e autor de livros didáticos. Estuda a literatura do Século de Ouro espanhol, sobretudo os textos dramáticos, numa perspectiva retórica. José Carlos Souza é mestre em Crítica Genética pelo Programa de Língua e Literatura Francesa da USP, atua como professor de Língua Portuguesa e Produção de texto. Realiza periodicamente oficinas de criação literária na Secretaria Estadual de Cultura e SESC. Autor de livros de poemas como Adeptos & Relapsos e Fragmentos da Bala, adaptou para teatro o romance “São Bernardo” de Graciliano Ramos. Atualmente vem se dedicando a pesquisas sobre a gênese da criação literária e é colaborador frequente da revista “Carta na escola”. Ricardo Lísias nasceu em 1975 em São Paulo. É formado em Letras pela Unicamp, onde fez também um mestrado em Teoria Literária. Concluiu um doutorado em Literatura Brasileira na USP. Publicou em 1999 o romance Cobertor de estrelas. Seu segundo romance, Duas praças, foi publicado em 2005 e ficou em terceiro lugar no Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira de 2006. Em 2007 publicou a reunião de contos Anna O e outras novelas, finalista do Prêmio Jabuti de 2008. No ano seguinte, 2009, publicou o romance O livro dos mandarins, finalista do Prêmio São Paulo de 2010. O céu dos suicidas, seu último livro publicado, recebeu o Prêmio APCA de melhor romance publicado em 2012. Em 2011 foi escolhido para integrar a edição da revista Granta em português com os Melhores jovens escritores brasileiros. Também tem textos publicados na revista piauí. Informações: http://www.veracruz.edu.br/?frame=paginas.php&id=813

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