domingo, 29 de abril de 2012

REVISTA NACIONAL DE TECNOLOGIA ASSISTIVA

DIÁRIO DE APRENDIZAGEM EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS PARA APLICAÇÃO DE CONTEÚDOS TÉCNICOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL. Por Antonio Ricardo Penha* & Christiane Maria Costa Carneiro Penha**. Este trabalho abordou os três níveis da construção do Diário de Aprendizagem Instrumentalizado em Língua Brasileira de Sinais, destinado a servir como ferramenta de acessibilidade e de apoio diante das dificuldades de aprendizagem que têm os alunos com deficiências múltiplas postulantes ou matriculados nos cursos profissionalizantes ofertados pelas diversas insuições situadas na cidade do Rio de Janeiro e levando em consideração, a dificuldade que enfrenta o professor das disciplinas específicas dessa modalidade de ensino. O primeiro nível de construção do Diário de Aprendizagem em Libras visa o perfil do aluno candidato ao curso profissionalizante verificando o seu potencial em relação às escolhas das tecnologias que farão parte dos conteúdos da grade curricular e se a sua deficiência não se configura um impedimento para o primento de normas de segurança do trabalho. O segundo nível estabelece um contrato entre aluno e professor, buscando a construção de dinâmicas que apoiem a relação entre a preparação voltada ao ensino profissional e o estudo das disciplinas regulares destinadas a sua preparação para as séries mais avançadas da educação básica. O terceiro nível prevê a visitação aos centros de formação profissional, convidando os docentes técnicos para tomarem conhecimento de que alunos com diagnóstico de deficiências múltiplas buscam ingresso no mercado de trabalho por intermédio da profissionalização nos cursos de tecnologia. A preparação dos alunos para o trabalho no âmbito da escola obedece a orientações que fazem parte do conteúdo do Diário: 1)Os alunos são autônomos na escolha de suas futuras profissões, levando em consideração as normas relativas à segurança do trabalho; 2)O estudo não deverá comprometer a grade estabelecida pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN; 3)O aluno deverá demonstrar aptidão para as tecnologias relativas ao curso oferecido, além de empenho e aplicação na aprendizagem de seus conteúdos. As matrículas nas oficinas para a construção do Diário de Aprendizagem em Libras voltadas para o ensino profissionalizante tiveram uma adesão positiva, e serviu para mostrar a todos, na unidade educacional, e aos responsáveis dos alunos que a vocação para o trabalho já existia e era possível a sua alocação no espaço da escola. O objetivo deste estudo é valorizar o trabalho de quem deseja uma oportunidade de capacitação por meio da preparação e do fornecimento de informações sobre o ensino profissionalizante destinada aos alunos especiais em idade própria, sem deixar de proporcionar certa individualização ao planejamento curricular, sendo isto uma estratégia para motivar o aluno a descobrir novas maneiras de envolver-se no trabalho em sala de aula. Outro propósito do Diário de Aprendizagem é estabelecer uma política de portifólio que consista no conjunto de regras básicas para a coleta de dados a serem registrados como sinalizadores possíveis para facilitar a aprendizagem de conteúdos técnicos disponibilizados na educação profissional, possibilitando a definição dos planejamentos referentes à fase preparatória que acontece ainda na escola básica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FARREL, M. Deficiências sensoriais e incapacidades físicas: guia do professor. Porto Alegre: Artmed, 2008.GLAT, R. Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7 letras, 2008. _________. A integração social dos portadores de deficiência: uma reflexão. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008. NEY, A. Política Educacional: organização e estrutura da Educação Brasileira. Rio de Janeiro: WAK Editora, 2008. PENHA, C. O Professor Itinerante da Educação Especial. In.: Com a palavra os professores do Brasil: antologia literária. Rio de Janeiro: Litteris Ed., 2009. PENHA, A. O adoecer psíquico da nação. In.: Com a palavra os professores do Brasil: antologia literária. Rio de Janeiro: Litteris Ed., 2009. QUADROS, R. M. Alternativas de formações profissionais no campo da surdez. In.: Congresso Surdez e Universo Educacional, 14 a 16 de setembro de 2005. (Org.: Ines). Rio de Janeiro: Ines, Divisão de Estudos e Pesquisas, 2005. ROTH, B. W. Experiências educacionais inclusivas. II: Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2008. OS AUTORES: Antonio Ricardo Penha* é professor de metodologia da pesquisa científica, professor convidado do Laboratório de Projetos de Qualificação em Libras da Faculdade FLAMA, professor da disciplina de projetos na modalidade de educação profissional, teólogo pelo Seminário Maior Monte Sinai, doutorando em educação eclesiástica, mestre em filosofia cristã, especialista em psicanálise com acesso pela Sociedade de Psicoterapia Analítica de Grupo - SPAG, acadêmico do curso de pedagogia da Vez do Mestre Faculdade Integrada. Bacharel em Teologia pelo Centro de Ensino Superior de Maringá – Cesumar, jornalista e articulista do Sul Fluminense e autor de “O adoecer psíquico da nação” (Litteris Editora, 2008). Christiane Maria Costa Carneiro Penha* é Psicóloga e Pedagoga com mestrado em psicologia pela UNIVERSO/Niterói> Atua no Ensino Superior como docente na UERJ, Uniabeu, e na Unicarioca. Na Faculdade Flama coordena o Núcleo de Psicopadagogia. Foi professora da classe de surdos e da classe de deficientes intelectuais do Instituto Helena Antipoff. Hoje atua como elemento da Gerência de Educação da 6a.CRE da rede pública de ensino da cidade do Rio de Janeiro. É especialista em Psicopedagogia, Terapia de Família, Psicossomática, Libras e Educação Especial. Contato: lpq.libras@ymail.com, Endereço para o artigo completo: http://gs-servers.com/REVISTA+NACIONAL+DE+TECNOLOGIA+ASSISTIVA-258831.html

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