domingo, 4 de setembro de 2011

REVISTA SETOR X


http://www.setorx.com/

SETOR X é uma reflexão sobre a interação das diferentes produções humanas. Um projeto editorial para intermediar, através de artigos representativos e/ou investigativos, os diversos setores da rede social que freqüentemente são abordados de forma isolada.

Setores identificam faixas de consumo, formas de atuação social, atributos físicos e contribuem para a leitura sistematizada dos ambientes culturais.

O SETOR X amplifica os estados de confluência sem priorizar categorias ou segmentos específicos.

O princípio que conceitua a edição é identificar “cultura como uma coisa”, epíteto do mestre Burle Marx.

A especialização dos saberes, muitas vezes, provoca fronteiras entre as áreas do conhecimento humano. A opção editorial da revista SETOR X visa à formação de links que favoreçam abordagens multidisciplinares entre áreas como biologia, arquitetura, música, medicina, tecnologia, artes plásticas, crônica social, educação física, história, artes cênicas, cinema, grafite, culinária, tecnologia, literatura, psicanálise, ecologia ou poesia.

X é a multiplicação, o antagonismo, a incógnita e o anonimato. SETOR X aborda também a vida quando o dinheiro não é a alavanca motora. Neste aspecto o SETOR X é o que acontece nas frestas, espaços entre os alvos publicitários das grandes empresas. O SETOR X denomina o caldo cultural que as pessoas geram a partir de suas invenções no sentido de driblar ou de se sustentar apesar dos mecanismos do mercado.

O SETOR X pode ser entendido como a membrana que envolve o padrão de comportamento estabelecido ou o que se cria à revelia ou à deriva de objetivos socioeconômicos e políticos.

Não se trata, porém, de uma publicação sobre cultura marginal. Setor X não é periférico. É epicentro.

O SETOR X faz parte da malha social embora trate da cultura não celebrizada.

Constata-se no mundo atual um crescimento singular dos índices que expressam a participação da economia criativa no conjunto de atividades econômicas das principais metrópoles do capitalismo cognitivo. Nesse contexto, destacam-se as atividades ligadas diretamente à cultura, seja em sua dimensão simbólica, de cidadania ou diretamente econômica. O tratamento dispensado ao tema da economia criativa tem se limitado quase sempre aos aspectos econômicos superficiais, à constatação de crescimento desse tipo de atividade nas principais economias do mundo atual. Para quem pretende elaborar e gerir políticas públicas de cultura, no entanto, convém ir além dessas fronteiras. Falar em trabalho da cultura implica considerar o capitalismo das redes, os movimentos culturais, conceitos de classe, povo e multidão, entre outros. (Siqueira, Marcelo. Capitalismo cognitivo, trabalho imaterial e generall intellect. Políticas Culturais em revista, 2009).

SETOR X registra os movimentos culturais contemporâneos de forma abrangente, relacionando os fatos aos contextos e às influências, propondo discussão, reflexão e devaneio.

No site SETOR X gera conteúdo próprio e também utiliza o conteúdo efêmero que não é publicado de forma impressa. As novas mídias permitem a circulação informal da cultura. A rede virtual é fundamental para a troca de informações instantâneas. Dessa forma a equipe atua também como curadora e articuladora dos múltiplos conteúdos que são disponibilizados a todo momento.

SETOR X é amostragem de diversas observações que pulverizam-se pela falta de espaço de expressão.

Fonte:http://www.setorx.com/?page_id=266

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