quinta-feira, 31 de julho de 2014
Jornal da Educação: Publicação do Instituto de Pesquisas e Administração da Educação.
ISSN 0104-9895.
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O Instituto de Pesquisas e Administração da Educação (IPAE) possui uma Comunidade integrada por educadores, instituições e demais profissionais que se interessam pelo desenvolvimento da qualidade da educação. Para participação basta o preenchimento de seus dados através do link http://www.ipae.com.br/md/3.02.htm (O envio é automático). Os participantes da Comunidade têm direito a acesso gratuito a diversas publicações (Jornal da Educação, Educação em Foco e Carta Mensal Educacional), disponibilizadas por meio do site (www.ipae.com.br) . Recebem também comunicados sobre eventos e outros estudos e têm prioridade em atendimento a pedidos de serviços. Participe!
(IPAE 171 - 07/14).
Conclusão do ensino médio pelo Enem não exige fundamental:
Para tentar corrigir os problemas de evasão escolar, de estudantes que estão com distorção de idade-série, além de adultos que não tenham concluído o ensino médio, o Ministério da Educação (MEC) oferece a possibilidade de utilizar os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para solicitar o Certificado de Conclusão da etapa.
Desde 2009, qualquer adulto maior de 18 anos (completados até o primeiro dia de realização das provas) e que atinja a pontuação mínima estabelecida pelo MEC, de 450 pontos em todas as áreas do conhecimento cobradas nas provas e 500 pontos na redação, pode solicitar o certificado, que é gerado pelas chamadas Instituições Certificadoras. O candidato precisa indicar qual será a Instituição escolhida no ato da inscrição, que não precisa estar localizada em seus Estados. Atualmente, 374 institutos nacionais e todas as secretarias estaduais de educação estão aptas a gerar a certificação. A lista completa está no Edital do Exame deste ano, que teve mais de 8,7 milhões de estudantes inscritos, 997.131 deles solicitantes da Certificação.
(IPAE 170 - 07/14)
Presidiário custa o dobro de um universitário para o Governo:
Um preso no Brasil vale o dobro do investimento em um estudante do Ensino Superior. Enquanto o Governo Federal gasta R$ 41.666,66 com um detento nos presídios do País, o custo de um estudante do terceiro grau é de R$ 20.690 por ano. A questão do investimento é uma das justificativas para os índices baixos da educação brasileira, embora também seja necessário investir no sistema carcerário, mudando seu modelo sucateado. O Ministério da Justiça, através da Diretoria do Sistema Penitenciário Federal (Depen) informou que são gastos com presídios aproximadamente R$ 25 milhões por ano. Nessa conta, segundo o Depen, entram os gastos com contratos, manutenção e reformas, aquisições, diárias, transporte (o Sistema Penitenciário é responsável pela escolta, inclusão, devolução e transferência dos presos). O custo de manutenção de um preso é de R$ 41.666,66 por ano. Considerando a média de 600 presos, a despesa é de R$ 3.472,22 por mês (por preso). A conta é maior, pois há mais de 600 presos no país. Em contrapartida, informou o Ministério da Educação, em valores atualizados de 2011 pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), na Educação Superior, o investimento direto em valores reais é de R$ 20.690, contando, por exemplo, estrutura e salários de professores. Na Educação Superior, a evolução do investimento direto chegou a 2,3 vezes em 11 anos, passando de R$ 8.927, em 2000, para R$ 20.690, em 2011. No entanto, é notório que os presos geram um custo maior ao Estado por estarem detidos em instalações fechadas, muitas vezes superlotadas e em condições sub-humanas. Porém, um paralelo revela que os investimentos feitos em Educação não são suficientes para levar o país ao patamar de seus vizinhos latino-americanos como Chile e Uruguai, por exemplo, e muito menos para diminuir a diferença com os países desenvolvidos.(IPAE 173 - 07/14).
Fonte: IPAE. Acesso em
http://www.ipae.com.br
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