O X Congresso Internacional / XVI Seminário Nacional do INES é um Evento de caráter técnico-científico dirigido a pessoas surdas e ouvintes, e tem como público, principalmente, profissionais de nível superior, ligados ao campo da educação de surdos em trabalho de atendimento ou de pesquisa – pedagogos; professores; lingüistas; fonoaudiólogos; psicólogos e psicanalistas; assistentes sociais; sociólogos, entre outros.
Também constituem público natural do Evento os instrutores de LIBRAS e intérpretes de sinais; os gestores e técnicos da esfera educacional nos diferentes níveis de governo; os representantes de entidades de surdos e de instituições especializadas, bem como os estudantes de graduação e pós-graduação.
O território físico do Instituto Nacional de Educação de Surdos circunscreve uma fronteira aparente.
Sendo uma das mais antigas instituições educacionais do Brasil, o INES segue seu percurso em múltiplas territorialidades. O evento deste ano foi realizado nos dias 14,15 e 16 de setembro, no Othon Palace Hotel em Copacabana no Rio de Janeiro e teve como proposta discutir os territórios da lingua, da educação, da saúde, do direito e da politica onde se tecem a trama da cidadania do escolar surdo brasileiro.
Fotos do credenciamento onde se vê as professoras Christiane Penha e Mônica Astuto.
Professora Christiane Penha (à direita) e a acadêmica do Curso de Pedagogia da FEBF/UERJ Priscila Suellen dos Santos.
Professores Antonio e Christiane na abertura do congresso.
Fonte http://www.ines.gov.br/
Acho extremamente válida essa atenção a este grupo praticamente excluído dentro do meio acadêmico. Tive experiência em dar aula para duas alunas surdas e ao mesmo tempo que foi gratificante foi uma decepção quando vi que a Instituição onde lecionava não estava preparada para receber este tipo de público ávido por conhecimento. Fiz um grande esforço (apesar de não saber libras) para tornar a minha forma de me expressar clara para a tradutora. Aprendi a elaborar provas de forma diferente sem perder o sentido da pergunta. Acredito que a minha formação como antropóloga sempre buscando compreender o "diferente" tenha ajudado bastante. Este esforço que vocês estão fazendo é para se admirar e aplaudir!
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